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Quando a empresa Facebook (Meta) anunciou em 2021 o desejo de se tornar uma “empresa de metaverso”, o termo ficou em alta, mas, além disso, esse conceito desconhecido pela maioria das pessoas gerou muitas dúvidas.

Entretanto, isso não significa que o metaverso está distante da realidade das pessoas. Pelo contrário, muitas empresas e produtos já estão entrando nesse universo.

A tendência atual é de expansão e melhoramento tecnológico, o que deve tornar o metaverso ainda mais realista, conquistando um público cada vez maior e abrindo uma nova fronteira de mercado.

Quer conhecer um pouco mais sobre essa tendência? Acompanhe o conteúdo!

 

O que é metaverso?

O termo metaverso é uma nova tendência, capaz de integrar o mundo real ao digital, através de tecnologia, como realidade virtual ou aumentada, podendo também utilizar hologramas.

Dessa forma, em um jogo, por exemplo, o jogador pode ter experiências mais realistas, aumentando sua motivação e engajamento.

Em outras áreas, assim como na educação, o metaverso também possibilita simulações de ambientes ou laboratórios, proporcionando ao aluno vivências realistas em sua experiência.

Em áreas como e-commerces, a ideia do metaverso é sofisticar a experiência dos clientes, que podem experimentar roupas, acessórios ou equipamentos de maneira virtual e totalmente remota.

 

Como surgiu o metaverso?

O conceito e o termo do metaverso já foram utilizados em algumas obras de ficção.  A partir de então também surgiram alguns projetos de jogos que simulam um ambiente de vida real.

Entretanto, embora tenha atraído milhares de jogadores, os jogos não conseguiram criar uma economia digital.

No entanto, o conceito de metaverso só ganhou força e visibilidade após o novo posicionamento e mudança do nome da empresa Facebook, que desde outubro de 2021 é Meta.

Onde o metaverso pode ser aplicado?

As possibilidades de aplicação do metaverso são incontáveis.

Quem já esteve em um parque de diversão temático, com toda certeza experienciou momentos semelhantes nas atrações que envolvem simuladores.

Soluções de tecnologia, assim como realidade virtual e simuladores em 3D são um ótimo exemplo de aplicação. As novidades não são apenas essas!

Na medicina, que é um dos maiores segmentos com potencial para o uso dessas novidades tecnológicas, inúmeras possibilidades estão sendo desenvolvidas, tais como cirurgias à distância, cursos nos quais os alunos não precisam de corpos humanos reais para aprendizado, entre outras.

Além dessa área, no universo empresarial vários usos do metaverso também são possíveis, desde reuniões com interação pessoal/ virtual entre os participantes a até treinamentos especializados, feitos totalmente de maneira remota.

Na indústria automotiva e na gestão de armazéns logísticos a tendência do metaverso também é bastante promissora.

Na área de jogos e no universo artístico que o metaverso encontra grande potencial e, mais, promete boas alternativas de investimento.

Nos jogos, o metaverso proporciona uma experiência imersiva, entretanto, os itens necessários para jogar, como ferramentas e vestimentas, são tokens não-fungíveis, as NFTs, cujo valor subiu surpreendentemente nos últimos meses.

No ambiente artístico, os NFTs também se evidenciaram, principalmente pelo fato de assegurar a autenticidade das obras e a exclusividade dela. Para os próprios artistas, esse passo representa uma grande evolução, pois não é mais necessário ter a intermediação de outra pessoa para que a comercialização de suas obras seja possível.

Além do mais, as artes podem ser reproduzidas inúmeras vezes, entretanto, a original estará preservada e a sua autenticidade garantida por smart contract. Aliás, pelo ponto de vista de alguns artistas, quanto mais réplicas, melhor, pois a obra se torna mais conhecida e, dessa forma, mais valorizada.

O que são NFTs?

Os tokens não fungíveis e o metaverso estão intrinsecamente conectados. 

Para que você possa compreender um pouco melhor o conceito, é necessário entender o que é algo “fungível” – ou seja, que se desgasta.

Por exemplo, uma cédula física de dinheiro pode ser substituída por outra do mesmo valor, da mesma forma que 1 de bitcoin pode ser trocado por outra unidade de bitcoin, de igual valor. Entretanto, quando nos referimos a um item “não fungível”, essa troca não tem sido possível. Ou seja, o item é único.

E é exatamente isso que acontece nos casos do token não fungível, ou seja, NFT. Um smart contract assegura a autenticidade e exclusividade do item, o que garante que não existe outro igual.

Por esse motivo, quando alguém adquire um NFT em um jogo, ele se torna o único proprietário, o que, consequentemente, aumenta o seu valor na comunidade de jogos. 

Funciona da mesma forma para quem tem uma obra de arte em NFT, adquirindo a propriedade da produção original. São as NFTs que asseguram a veracidade das compras e transações no metaverso.

Podemos citar uma área muito promissora que é a venda de imóveis no metaverso. Pode parecer que não, mas terrenos no metaverso têm se valorizado (e muito) e podem até mesmo ser utilizados em aplicações para ganhar dinheiro no mundo real!

Agora, caso você esteja se perguntando para que serve um terreno no metaverso, vale a explicação: além de áreas em jogos, também há a possibilidade de se construir espaços para eventos virtuais, locais para venda de itens variados e até mesmo órgãos públicos para atendimento virtual.

Dessa maneira, o proprietário do terreno virtual consegue lucrar com o aluguel ou a comercialização dessas áreas, assim como no mercado imobiliário convencional. E são justamente os NFTs que asseguram que os contratos são autênticos.

 

Ramos de negócio que já investem no metaverso.

Além da empresa Facebook, muitas outras organizações, como NVIDIA Omniverse, uma plataforma colaborativa de simulação, anunciaram investimentos no metaverso.

Em agosto de 2021, o NVIDIA se tornou disponível online. Na plataforma, inúmeros designers, artistas e outros profissionais têm a possibilidade de trabalhar juntos na construção de metaversos.

Enquanto isso, a empresa Microsoft criou o Mesh, que consiste numa plataforma que possibilita que reuniões sejam feitas com hologramas. A empresa também criou avatares 3D para a sua ferramenta de comunicação.

A conhecida multinacional americana Nike criou a Nikeland, que é uma plataforma dentro do jogo Roblox. Em dezembro, a marca iniciou uma startup especializada em NFTs de moda.

Até o Banco do Brasil já está seguindo a tendência, pois, no final de 2021, incluiu uma experiência virtual dentro do servidor de um jogo, permitindo que o usuário inicie uma conta bancária para seu personagem.

 

O metaverso e a sustentabilidade.

O metaverso trata-se de um ambiente virtual de imersão, ou seja, essa nova camada incorpora o mundo real com o virtual, sendo uma nova maneira de interagir com outras realidades do mundo virtual, trazendo experiências únicas para o usuário.

Entretanto, especialistas no assunto se preocupam com os impactos ambientais que o metaverso pode causar, pois, mesmo se tratando de uma tecnologia para o meio virtual, há questionamentos sobre a sustentabilidade do metaverso e o que de fato isso significa.

O primeiro ponto a ser destacado sobre os impactos ambientais do metaverso é a ampliação da capacidade de grupos computacionais para abastecer a realidade virtual. 

É importante frisar também que atualmente o ramo de tecnologia da informação é responsável por 2% da emissão de gás carbônico na atmosfera, e o metaverso pode ser responsável por um aumento significativo desta emissão.

A migração de outras tecnologias para este meio como NFTs e jogos podem representar impactos ainda maiores, assim como é o caso do grande processamento necessário para que o metaverso processe imagens em alta resolução, um fator necessário para partidas de jogos.

Mais uma preocupação ambiental que chega com o metaverso é o descarte em massa de lixo eletrônico. Com a migração de tecnologias para um só espaço digital, não há mais a necessidade de outros aparelhos, como os consoles de videogames, por exemplo.

Em razão de se tratar de um projeto revolucionário e ainda sem uma previsão exata de chegada ao mercado, o metaverso traz vários questionamentos para a sociedade.

Podemos dizer que são incontáveis os questionamentos sobre como iremos agir frente ao metaverso, mas assuntos como a sustentabilidade precisam ser discutidos com seriedade, para que a tecnologia seja consciente com o meio ambiente e não o prejudique.

 

Como o metaverso pode impactar o consumo de energia elétrica?

O metaverso e o consumo de energia elétrica são assuntos muito interessantes que têm chamado a atenção em diversos debates.

Ainda que pareçam ser assuntos que não tem relação entre si, o processo de transformação por trás deles guarda diversas semelhanças, uma vez que estamos vivenciando mudanças nas interações sociais e no uso de energia elétrica.

Há muitos investimentos que são necessários para o metaverso atinga todo o seu potencial. Entretanto, para suportar o uso em massa dessa plataforma por empresas e usuários, será necessário uma grande infraestrutura de rede, antenas para uso da tecnologia 5g, internet banda larga, disponibilidade de energia elétrica e equipamentos com ultraprocessadores.

Em virtude de toda a inovação que o metaverso representa, muitas tecnologias irão ser integradas ao mundo físico ao nosso redor. Ainda, haverá inúmeras necessidade de proteger redes e dispositivos contra possíveis interferências.

É sabido que a rede elétrica no Brasil é instável, grande parte do problema se dá em virtude da falta de chuvas e da crise hídrica. A busca por soluções de proteção de energia vem aumentando cada vez mais.

Os mais variados serviços e plataformas demandam redes e equipamentos com respostas cada vez mais ágeis e eficazes, se mantendo conectados o tempo todo, com grande consumo de energia elétrica.

Por isso, o crescimento do metaverso está intrinsecamente ligado à ampliação dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. 

 

Sistemas integrados e a forma de se comunicar pelo mundo.

A integração de sistemas é uma técnica que proporciona uma grande melhoria no desempenho e na organização das operações de um negócio. Ela pode ser realizada buscando a diminuição de custos, redução da burocracia e eliminação de gargalos operacionais.

Além do mais, a integração de soluções possibilita a formação de rotinas com mais comunicação, cooperação entre profissionais e um alinhamento de estratégias.

Para possibilitar que as soluções de tecnologia de informática sejam adotadas para a circulação de informações entre vários setores, gestores têm a possibilidade de implementar técnicas variadas.

O uso de plataformas de cloud computing e APIs, facilita a criação de interfaces de comunicação e aumenta a capacidade da empresa de estabelecer recursos sempre que for necessário.

Ao migrar os sistemas para a nuvem, as comunicações também ganham mais segurança. A troca de dados será realizada em ambientes isolados e o gestor terá a possibilidade de oferecer melhorias a todos os usuários.

Já o uso de APIs, a Application Programming Interface, acelera a adaptação de sistemas para um ambiente em que a troca de informações seja constante.

As APIs são interfaces de comunicação que têm a possibilidade de serem utilizadas por aplicativos para a solicitação de informações, alterando de dados ou apenas comunicação entre softwares.

Elas podem ser implementadas de maneira muito simples, aumentando a quantidade de funções que um software possui e permitindo a criação de serviços com maior integração.

Espero que tenham gostado do conteúdo! Até a próxima! 

TAGS: metaverso sustentabilidade tecnologia

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